Thursday, July 05, 2007


Friday, April 20, 2007

nem sei que dizer...
mas, tanto tempo faz q as coisas por aqui estão,...e tanto mudaram, meu Deus!, quantos dias, ... e ultimamente poesias se encontram em partes de mim, e algumas melodias... respirações inesperadas e segredos mudos, portas mudas do ser, vontades, querer o que beber do olhar do Amor... e, como ser humano, inquietação, caça, corrida para si, de si, dos outros, para os outros...é, lutar, lutar sem armas, sem medo de se ferir, aliás, esperando as espadas...mas, outro lado, lutar para não ter que lutar, engolir, enterrar no cemitério do coração o que, na verdade, precisaria sair, morrer fora - e não dentro -, com poder de viver como semi-morto, como assombração mais que presente...arr!!!...grito de horror e desespero, talvez, de bossa nova, de coca cola, suspiro, saudade, solidão...e muita risada, também...
só pra ter o que falar.
tudo diferente. graças a Deus.

Thursday, February 01, 2007


L' amour

"Tanto quanto amo
Como mar em fúria
Tanto mais o chamo

Cetro vermelho, penúria
Chama algoz, verde canto
Santo clamor foge, loucura, luxúria

Faz, amor; compartilhar
a dor, aroma, flor;
perdão em asas, respirar...

Faz o vento; ventania, qual cor
embaçada, estranheza, breve suspirar
água e pó, os acordes, um segredo de amor."

fevereiro,20,2003


Soneto do Eu
(por ser contrário a "Você")

Rosa; brotou algo novo (luz), terra
que exprime completa beleza; vida
e amplitude (fé); face de paz. Guerra;
Peço-te, amor, que não vá; despedida.

Águas que me levam, flutuam... Longe;
correm vidas, sementes (e sementes...).
E contemplo tesouros, altos montes.
Sim, dá-me a seiva, os segredos; sim, sempre...

livre, o ar: "desfaleço de amor",
senti: Você, em meus dedos, espinhos
rasgam - intenso - meu só coração

mistério; profundo, seu vaso-dor.
Voei, cresci, universo sem ninhos,
Você: minha bênção, e maldição...